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Com uma hidrologia desfavorável e aumento da demanda por energia pelas ondas de calor, a CPFL Energia projeta que o PLD saia do seu patamar de piso de R$ 78/MWh para acima de R$ 150/MWh no segundo semestre desse ano. “Temos expectativa para o segundo pior período úmido da história, se seguir essa frustração no regime de chuvas, entre 60% a 65% da MLT”, disse o diretor de mercado da empresa, Ricardo Motoyama, durante teleconferência ao mercado ao final da manhã dessa sexta-feira, 22 de março.
Outro assunto falado na reunião foi sobre o curtailment em função dos cortes na geração eólica solicitados pelo ONS depois de agosto. A restrição impôs uma redução de 1,4% na produção dos parques da companhia na comparação anual, que poderiam ter aumentado o desempenho em mais de 7% sem as ordens do Operador.
Foi informado que a CPFL trava uma discussão judicial da regra de reembolso do mecanismo, além de uma conversa administrativa com a Aneel em relação ao reconhecimento do valor de ressarcimento de parques do Proinfa. A questão deve ainda ser regulamentada com o reconhecimento dos preços, assim como acontece nos Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado (CCEARs). “Os cortes devem seguir acontecendo nesse ano, mas num patamar menor”, acrescenta a vice-presidente de Operações de Mercado, Karen Luchesi.
Sobre o leilão de transmissão marcado para a próxima quinta-feira, 28 de março, o CEO Gustavo Estrella comentou que foram identificados alguns lotes que a transmissora deve participar, com a análise em fase final de aprovação interna. E que sempre é um desafio avaliar o grau de competitividade, garantindo que a empresa seguirá com sua estratégia inalterada em relação aos últimos certames. “A expectativa mais positiva de encontrar alguma oportunidade de investimento com mensuração de risco e retorno como enxergamos”, conclui.